MARKETING DE RELACIONAMENTO EM MEDICINA
- Paulo Torres
- 6 de mai. de 2018
- 2 min de leitura

O bem mais valioso para qualquer médico ou clínica são os relacionamentos que desenvolve com os pacientes, colaboradores, profissionais encaminhadores e parceiros, fornecedores e distribuidores. O capital de relacionamento é a soma do conhecimento, experiência e confiança que há perante as pessoas. Esse capital vale mais do que os ativos físicos e determinam o real valor do serviço.
A construção de um relacionamento mais confiável e perene é um desafio para os médicos. Principalmente porque o perfil de público atual demanda um atendimento mais integrado, particular e individualizado, em que há espaço para uma interação maior com os médicos e acesso mais fácil às próprias informações de saúde.
Particularmente na área da saúde, em que o contato humano é a base de todos os serviços prestados, o marketing de relacionamento torna-se ainda mais importante. Por isso, ações como pesquisa e monitoramento de satisfação dos pacientes (abaixo mencionamos uma forma de fazê-la), programas de fidelização, pesquisa de clima organizacional, treinamento de atendimento para colaboradores (falamos sobre isso também a seguir) e estratégias de fidelização de encaminhadores são excelentes maneiras de atuar no marketing de relacionamento.
Mas, atenção! Toda campanha de marketing depende de uma boa estrutura de apoio. Uma boa ou má secretária, recepcionista ou telefonista pode significar o sucesso ou o fracasso de toda a sua estratégia de marketing médico. É preciso estar preparado para receber o seu público.
“A primeira impressão é a que fica” não é só uma expressão. É fato. O primeiro contato com o paciente é o cartão de visitas do médico ou da clínica. O mau atendimento, neste momento, torna descartável todo o investimento feito até aqui. E o que você quer é exatamente o oposto, certo? Gerar uma experiência tão positiva ao ponto de que a pessoa se transforme em “vendedora”, ao contar para as outras pessoas o quão bom foi consultar-se com você e recomendar seus serviços.
POSSO, REALMENTE, FAZER MARKETING MÉDICO?
Não é antiético o médico ou a clínica se preocupar com visibilidade. É errado fazer isso sem considerar o que preconiza o Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a publicidade médica ou o papel social que os profissionais da saúde desempenham.
O que o(s) médico(s) faz(em) se enquadra na categoria de negócios sociais. São atividades, com ou sem fins lucrativos, que geram impacto na sociedade. O importante, aqui, é lembrar-se do compromisso social, muito mais do que da lucratividade. É garantir que os ganhos advenham de forma ética, e não em detrimento de alguém ou algum ponto na cadeia de valor.
O marketing médico ajuda o profissional a se posicionar no mercado, definir como quer atuar e a traçar estratégias eficientes para alcançar os objetivos.
Muito legal. Outras dicas de marketing digital para médicos você encontra aqui: https://bit.ly/2N2S2oB